Euphorbiaceae

Sapium sellowianum (Müll.Arg.) Huber

LC

EOO:

1.770.563,466 Km2

AOO:

160,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2020
Avaliador: Mary Luz Vanegas León
Revisor:
Categoria: LC
Justificativa:

Árvore endêmica do Brasil (Cordeiro, 2020). Foi coletada em diversas fitofisionomias associadas à Mata Atlântica. Apresenta distribuição ampla, EOO=1736294 km², AOO=172 km², é bem representada em herbários, inclusive com coleta recente, e tem ocorrência confirmada dentro dos limites de Unidades de Conservação de proteção integral. Não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua sobrevivência na natureza. Assim, foi considerada de Menor Preocupação (LC) neste momento, demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e tamanho populacional) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua conservação no futuro.

Último avistamento: 2011
Possivelmente extinta? Não
Severamente fragmentada? Desconhecido

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Adansonia 5: 320. 1865. Popularmente conhecida por burra-leiteira, leiteiro, pau-leiteiro (Sabrina Queiroz de Farias, com. pess. 2020). As informações da espécie foram validadas pelo especialista através do questionário (Sabrina Queiroz de Farias, com. pess. 2020).

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree, bush
Longevidade: perennial
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial)
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest
Referências:
  1. Cordeiro, W.P.F.S., Esser, H., 2020. Sapium in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB17666>. Acesso em: 22 Jan. 2020

Ações de conservação (3):

Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada na Área de Proteção Ambiental Bacia do Paraíba do Sul (US), Área de Proteção Ambiental Campos do Jordão (US), Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio São João - Mico Leão (US), Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca (US), Área de Proteção Ambiental de Murici (US), Área de Proteção Ambiental de Petrópolis (US), Área de Proteção Ambiental Lagoa Encantada (US), Área de Proteção Ambiental Piracicaba Juquerí-Mirim Área II (US), Área de Proteção Ambiental Serra da Mantiqueira (US), Área de Proteção Ambiental Serra da Meruoca (US), Área de Proteção Ambiental Serra do Mar (US), Área de Proteção Ambiental Sistema Cantareira (US), Área de Proteção Ambiental Sul-RMBH (US), Parque Anhanguera (US), Parque Estadual da Cantareira (PI), Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PI), Parque Estadual do Desengano (PI), Parque Estadual do Itacolomi (PI), Parque Estadual dos Campos dos Jordão (PI), Parque Municipal Alfredo Volpi (PI), Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PI), Parque Nacional do Itatiaia (PI) e Parque Natural do Caraça (PI).
Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). A espécie será beneficiada por ações de conservação que estão sendo implantadas no PAN Rio, mesmo não sendo endêmica e não contemplada diretamente por ações de conservação.
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Fernandez, E., Loyola, R., Silveira-Filho, T.B., Martinelli, G., 2018. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Estado do Ambiente -SEA : Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 80 p.
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em um território que será contemplado por Plano de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF pró-espécies: todos contra a extinção: Território Centro Minas – 10 (MG), Território Itororó – 35 (RJ), Território Paraná – 19 (PR), Território SP – 20 (SP) e Território Vale do Paraíba – 30 (RJ).

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
3. Medicine - human and veterinary natural stalk
A casca do tronco é popularmente utilizada como abortiva, purgativa e aplicada sobre úlceras cutâneas (Agra et al. 2007, Sabrina Queiroz de Farias, com. pess. 2020).
Referências:
  1. Agra, M,F., Freitas, P.F., Barbosa, J.M.F., 2007. Synopsis of the plants known as medicinal and poisonous in Northeast of Brazil. Brazilian Journal of Pharmacognosy 17(1): 114-140.